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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Xadrez...

Regional Sudeste

Rio de Janeiro – 26 a 28 de outubro de 2012
 
R$ 4 mil em prêmios

Fexerj:
http://www.fexerj.org.br

Mourão Chess:
http://mouraochess.blogspot.com.br
 
Xadrez TTC: http://xadrezttc.blogspot.com.br

CBX:
http://www.cbx.org.br
 
*****
 
Folder
 
Realização: CBX – Confederação Brasileira de Xadrez

Apoio:
FEXERJ – Federação de Xadrez do Estado do Rio de Janeiro

Árbitro Principal:
AI Elcio Mourão

Diretor do Torneio:
MF Alberto Mascarenhas

Finalidade


Classificar 4 enxadristas para a Semifinal do Brasileiro – Região 1, sendo que o melhor colocado terá direito à hospedagem.


Promover a prática de xadrez magistral no estado do RJ.


Promover o intercâmbio entre os enxadristas brasileiros e estrangeiros.

Local:
Tijuca Tênis Clube – Rua Conde de Bonfim 451 (salão de xadrez)

Data


Dias 26 a 28 de outubro de 2012. 


Participação 


Poderão participar todos os jogadores cadastrados na CBX, devidamente quitados com a anuidade 2012. É obrigatória a anuidade e, para tanto, o preenchimento completo do cadastro CBX, com a informação de CPF e endereço, sem as quais não é possível a emissão do boleto bancário. Não haverá recebimento de anuidade por depósito bancário e nem no local do torneio. Jogadores estrangeiros são exceção a esta regra.


Inscrições


As inscrições poderão ser feitas apenas antecipadamente (através de boleto bancário emitido pelo site da CBX – http://cbx.org.br/SelecionarJogador.aspx?no=51 – em taxas “a serem pagas por jogadores”).


Limite de inscrição para os primeiros 61º inscritos.


OBS: Caso haja segundo turno na eleição do Rio a rodada de domingo poderá ser realizada em outro local.
O valor da inscrição será de R$ 80,00 (oitenta reais).


O prazo para inscrição, com pagamento do boleto, encerra-se no dia 23/10/2012.


No mesmo prazo, os jogadores devem enviar e-mail para amasca@globo.com e cópia para ai.elciomourao@gmail.com , informando: Nome completo, data de nascimento, ID e Rating CBX, ID e Rating FIDE (se tiver).


GMs e MIs são isentos, mas devem confirmar a participação por e-mail no mesmo prazo dos demais jogadores.


Sistema de disputa e ritmo de jogo 


A competição será disputada pelo Sistema Suíço em 6 (seis) rodadas, com tempo de reflexão de 90 minutos + 30 segundos de acréscimo por lance (relógio digital).

Será aceito bye ausente com 0,5 ponto apenas na 1ª. Rodada.

Tolerância de 45 minutos de atraso para o jogador.


Critérios de desempates:


1º critério - Confronto Direto (código 11)
2º critério - Buchholz com corte do pior resultado (código 37)
3º critério - Buchholz sem corte (código 37)
4º critério - Maior nº de vitórias (código 12)
5º critério - Maior nº de partidas com peças pretas (código 53)
6º critério - sorteio


Premiação 


Serão distribuídos troféus para os 3 primeiros colocados, além de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) logo após o encerramento da competição, na forma abaixo:


Colocação - Premiação 


1º lugar - R$ 1.000,00 (um mil reais)
2º lugar - R$ 700,00 (setecentos reais)
3º lugar - R$ 500,00 (quinhentos reais)
4º lugar - R$ 400,00 (quatrocentos reais)
5º lugar - R$ 300,00 (trezentos reais)
6º ao 9º lugares - R$ 150,00 (cento e cinquenta reais cada)
10º ao 14º lugares - R$ 100,00 (cem reais cada)
 

 Programação
26/10/2012 – sexta feira

 
13:30h Congresso Técnico
14:00h 1ª Rodada
19:00h 2ª Rodada
 

27/10/2012 – Sábado 
 
10:00h 3ª Rodada
15:00h 4ª Rodada
   
28/10/2012 – Domingo 

 
10:00h 5ª Rodada
15:00h 6ª Rodada
19:30h Encerramento
 
Dúvida

amasca@globo.com
(21-9801-4052 – Mascarenhas) 

Fonte: informações encaminhadas pelo MF Alberto Mascarenhas
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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Depressão











Generalidades

Depressão é uma palavra freqüentemente usada para descrever nossos sentimentos. Todos se sentem "para baixo" de vez em quando, ou de alto astral às vezes e tais sentimentos são normais. A depressão, enquanto evento psiquiátrico é algo bastante diferente: é uma doença como outra qualquer que exige tratamento. Muitas pessoas pensam estar ajudando um amigo deprimido ao incentivarem ou mesmo cobrarem tentativas de reagir, distrair-se, de se divertir para superar os sentimentos negativos. Os amigos que agem dessa forma fazem mais mal do que bem, são incompreensivos e talvez até egoístas. O amigo que realmente quer ajudar procura ouvir quem se sente deprimido e no máximo aconselhar ou procurar um profissional quando percebe que o amigo deprimido não está só triste.

Uma boa comparação que podemos fazer para esclarecer as diferenças conceituais entre a depressão psiquiátrica e a depressão normal seria comparar com a diferença que há entre clima e tempo. O clima de uma região ordena como ela prossegue ao longo do ano por anos a fio. O tempo é a pequena variação que ocorre para o clima da região em questão. O clima tropical exclui incidência de neve. O clima polar exclui dias propícios a banho de sol. Nos climas tropical e polar haverá dias mais quentes, mais frios, mais calmos ou com tempestades, mas tudo dentro de uma determinada faixa de variação. O clima é o estado de humor e o tempo as variações que existem dentro dessa faixa. O paciente deprimido terá dias melhores ou piores assim como o não deprimido. Ambos terão suas tormentas e dias ensolarados, mas as tormentas de um, não se comparam às tormentas do outro, nem os dias de sol de um, se comparam com os dias de sol do outro. Existem semelhanças, mas a manifestação final é muito diferente. Uma pessoa no clima tropical ao ver uma foto de um dia de sol no pólo sul tem a impressão de que estava quente e que até se poderia tirar a roupa para se bronzear. Este tipo de engano é o mesmo que uma pessoa comete ao comparar as suas fases de baixo astral com a depressão psiquiátrica de um amigo. Ninguém sabe o que um deprimido sente, só ele mesmo e talvez quem tenha passado por isso. Nem o psiquiatra sabe: ele reconhece os sintomas e sabe tratar, mas isso não faz com que ele conheça os sentimentos e o sofrimento do seu paciente.


Como é?

Os sintomas da depressão são muito variados, indo desde as sensações de tristeza, passando pelos pensamentos negativos até as alterações da sensação corporal como dores e enjôos. Contudo para se fazer o diagnóstico é necessário um grupo de sintomas centrais:
  • Perda de energia ou interesse
  • Humor deprimido
  • Dificuldade de concentração
  • Alterações do apetite e do sono
  • Lentificação das atividades físicas e mentais
  • Sentimento de pesar ou fracasso
Os sintomas corporais mais comuns são sensação de desconforto no batimento cardíaco, constipação, dores de cabeça, dificuldades digestivas. Períodos de melhoria e piora são comuns, o que cria a falsa impressão de que se está melhorando sozinho quando durante alguns dias o paciente sente-se bem. Geralmente tudo se passa gradualmente, não necessariamente com todos os sintomas simultâneos, aliás, é difícil ver todos os sintomas juntos. Até que se faça o diagnóstico praticamente todas as pessoas possuem explicações para o que está acontecendo com elas, julgando sempre ser um problema passageiro.


Outros sintomas que podem vir associados aos sintomas centrais são: 
  • Pessimismo
  • Dificuldade de tomar decisões
  • Dificuldade para começar a fazer suas tarefas
  • Irritabilidade ou impaciência
  • Inquietação
  • Achar que não vale a pena viver; desejo de morrer
  • Chorar à-toa
  • Dificuldade para chorar
  • Sensação de que nunca vai melhorar, desesperança...
  • Dificuldade de terminar as coisas que começou
  • Sentimento de pena de si mesmo
  • Persistência de pensamentos negativos
  • Queixas freqüentes
  • Sentimentos de culpa injustificáveis
  • Boca ressecada, constipação, perda de peso e apetite, insônia, perda do desejo sexual

Diferentes tipo de depressão

Basicamente existem as depressões monopolares (este não é um termo usado oficialmente) e a depressão bipolar (este termo é oficial). O transtorno afetivo bipolar se caracteriza pela alternância de fases deprimidas com maníacas, de exaltação, alegria ou irritação do humor. A depressão monopolar só tem fases depressivas.


Depressão e doenças cardíacas

Os sintomas depressivos apesar de muito comuns são pouco detectados nos pacientes de atendimento em outras especialidades, o que permite o desenvolvimento e prolongamento desse problema comprometendo a qualidade de vida do indivíduo e sua recuperação. Anteriormente estudos associaram o fumo, a vida sedentária, obesidade, ao maior risco de doença cardíaca. Agora, pelas mesmas técnicas, associa-se sintoma depressivo com maior risco de desenvolver doenças cardíacas. A doença cardíaca mais envolvida com os sintomas depressivos é o infarto do miocárdio. Também não se pode concluir apressadamente que depressão provoca infarto, não é assim. Nem todo obeso, fumante ou sedentário enfarta. Essas pessoas enfartam mais que as pessoas fora desse grupo, mas a incidência não é de 100%. Da mesma forma, a depressão aumenta o risco de infarto, mas numa parte dos pacientes. Está sendo investigado.


Depressão no paciente com câncer

A depressão costuma atingir 15 a 25% dos pacientes com câncer. As pessoas e os familiares que encaram um diagnóstico de câncer experimentarão uma variedade de emoções, estresses e aborrecimentos. O medo da morte, a interrupção dos planos de vida, perda da auto-estima e mudanças da imagem corporal, mudanças no estilo social e financeiro são questões fortes o bastante para justificarem desânimo e tristeza. O limite a partir de qual se deve usar antidepressivos não é claro, dependerá da experiência de cada psiquiatra. A princípio sempre que o paciente apresente um conjunto de sintomas depressivos semelhante ao conjunto de sintomas que os pacientes deprimidos sem câncer apresentam, deverá ser o ponto a partir do qual se deve entrar com medicações.

Existem alguns mitos sobre o câncer e as pessoas que padecem dele, tais como"os portadores de câncer são deprimidos". A depressão em quem tem câncer é normal, o tratamento da depressão no paciente com câncer é ineficaz. A tristeza e o pesar são sentimentos normais para uma pessoa que teve conhecimento da doença. Questões como a resposta ao tratamento, o tempo de sobrevida e o índice de cura entre pacientes com câncer com ou sem depressão estão sendo mais enfocadas do que a investigação das melhores técnicas para tratamento da depressão.

Normalmente a pessoa que fica sabendo que está com câncer torna-se durante um curto espaço de tempo descrente, desesperada ou nega a doença. Esta é uma resposta normal no espectro de emoções dessa fase, o que não significa que sejam emoções insuperáveis. No decorrer do tempo o humor depressivo toma o lugar das emoções iniciais. Agora o paciente pode ter dificuldade para dormir e perda de apetite. Nessa fase o paciente fica ansioso, não consegue parar de pensar no seu novo problema e teme pelo futuro. As estatísticas mostram que aproximadamente metade das pessoas conseguirá se adaptar a essa situação tão adversa. Com isso estas pessoas aceitam o tratamento e o novo estilo de vida imposto não fica tão pesado.


A identificação da depressão

Para afirmarmos que o paciente está deprimido temos que afirmar que ele sente-se triste a maior parte do dia quase todos os dias, não tem tanto prazer ou interesse pelas atividades que apreciava, não consegue ficar parado e pelo contrário movimenta-se mais lentamente que o habitual. Passa a ter sentimentos inapropriados de desesperança desprezando-se como pessoa e até mesmo se culpando pela doença ou pelo problema dos outros, sentindo-se um peso morto na família. Com isso, apesar de ser uma doença potencialmente fatal, surgem pensamentos de suicídio. Esse quadro deve durar pelo menos duas semanas para que possamos dizer que o paciente está deprimido.


Causa da Depressão


A causa exata da depressão permanece desconhecida. A explicação mais provavelmente correta é o desequilíbrio bioquímico dos neurônios responsáveis pelo controle do estado de humor. Esta afirmação baseia-se na comprovada eficácia dos antidepressivos. O fato de ser um desequilíbrio bioquímico não exclui tratamentos não farmacológicos. O uso continuado da palavra pode levar a pessoa a obter uma compensação bioquímica. Apesar disso nunca ter sido provado, o contrário também nunca foi. Eventos desencadeantes são muito estudados e de fato encontra-se relação entre certos acontecimentos estressantes na vida das pessoas e o início de um episódio depressivo. Contudo tais eventos não podem ser responsabilizados pela manutenção da depressão. Na prática a maioria das pessoas que sofre um revés se recupera com o tempo. Se os reveses da vida causassem depressão todas as pessoas a eles submetidos estariam deprimidas e não é isto o que se observa. Os eventos estressantes provavelmente disparam a depressão nas pessoas predispostas, vulneráveis. Exemplos de eventos estressantes são perda de pessoa querida, perda de emprego, mudança de habitação contra vontade, doença grave, pequenas contrariedades não são consideradas como eventos fortes o suficiente para desencadear depressão. O que torna as pessoas vulneráveis ainda é objeto de estudos. A influência genética como em toda medicina é muito estudada. Trabalhos recentes mostram que mais do que a influência genética, o ambiente durante a infância pode predispor mais as pessoas. O fator genético é fundamental uma vez que os gêmeos idênticos ficam mais deprimidos do que os gêmeos não idênticos.

http://www.psicosite.com.br/tra/hum/depressao.htm

Anisia Nascimento - educação: Teoria Cognitiva de Jean Piaget

Anisia Nascimento - educação: Teoria Cognitiva de Jean Piaget: Piaget - Para Piaget a estrutura cognitiva do sujeito é o ponto central dos diferentes níveis de desenvolvimento proporcionado pelas d...

Personalidade Patológica

Transtornos relacionados por semelhança ou classificação





O que são os transtornos de personalidade?

Os transtornos de personalidade afetam todas as áreas de influência da personalidade de um indivíduo, o modo como ele vê o mundo, a maneira como expressa as emoções, o comportamento social. Caracteriza um estilo pessoal de vida mal adaptado, inflexível e prejudicial a si próprio e/ou aos conviventes. Essas características, no entanto apesar de necessárias não são suficientes para identificação dos transtornos de personalidade, pois são muito vagas. A maneira mais clara como a classificação deste problema vem sendo tratada é através da subdivisão em tipos de personalidade patológica. Ao nosso ver, esta forma é bastante adequada, pois se verifica na prática manifestações diversas e até opostas para o mesmo problema. O leitor entenderá melhor a necessidade da subdivisão dos transtornos de personalidade lendo os textos abaixo.


Generalidades

Para se falar de personalidade é preciso entender o que vem a ser um traço de personalidade. O traço é um aspecto do comportamento duradouro da pessoa; é a sua tendência à sociabilidade ou ao isolamento; à desconfiança ou à confiança nos outros. Um exemplo: lavar as mãos é um hábito, a higiene é um traço, pois implica em manter-se limpo regularmente escovando os dentes, tomando banho, trocando as roupas, etc. Pode-se dizer que a higiene é um traço da personalidade de uma pessoa depois que os hábitos de limpeza se arraigaram. O comportamento final de uma pessoa é o resultado de todos os seus traços de personalidade. O que diferencia uma pessoa da outra é a amplitude e intensidade com que cada traço é vivido.
Por convenção, o diagnóstico só deve ser dado a adultos, ou no final da adolescência, pois a personalidade só está completa nessa época, na maioria das vezes. Os diagnósticos de distúrbios de conduta na adolescência e pré-adolescência são outros.

Transtorno de Personalidade Anti-Social

Como se caracteriza ?

Caracteriza-se pelo padrão social de comportamento irresponsável, explorador e insensível constatado pela ausência de remorsos. Essas pessoas não se ajustam às leis do Estado simplesmente por não quererem, riem-se delas, freqüentemente têm problemas legais e criminais por isso. Mesmo assim não se ajustam. Freqüentemente manipulam os outros em proveito próprio, dificilmente mantêm um emprego ou um casamento por muito tempo.

Aspectos essenciais
 
Insensibilidade aos sentimentos alheios
  • Atitude aberta de desrespeito por normas, regras e obrigações sociais de forma persistente.
  • Estabelece relacionamentos com facilidade, principalmente quando é do seu interesse, mas dificilmente é capaz de mantê-los.
  • Baixa tolerância à frustração e facilmente explode em atitudes agressivas e violentas.
  • Incapacidade de assumir a culpa do que fez de errado, ou de aprender com as punições.
  • Tendência a culpar os outros ou defender-se com raciocínios lógicos, porém improváveis.

Transtorno de Personalidade Borderline (Limítrofe)

Como se caracteriza ?

Caracteriza-se por um padrão de relacionamento emocional intenso, porém confuso e desorganizado. A instabilidade das emoções é o traço marcante deste transtorno, que se apresenta por flutuações rápidas e variações no estado de humor de um momento para outro sem justificativa real. Essas pessoas reconhecem sua labilidade emocional, mas para tentar encobri-la justificam-nas geralmente com argumentos implausíveis. Seu comportamento impulsivo freqüentemente é autodestrutivo. Estes pacientes não possuem claramente uma identidade de si mesmos, com um projeto de vida ou uma escala de valores duradoura, até mesmo quanto à própria sexualidade. A instabilidade é tão intensa que acaba incomodando o próprio paciente que em dados momentos rejeita a si mesmo, por isso a insatisfação pessoal é constante.

Aspectos essenciais
  • Padrão de relacionamento instável variando rapidamente entre ter um grande apreço por certa pessoa para logo depois desprezá-la.
  • Comportamento impulsivo principalmente quanto a gastos financeiros, sexual, abuso de substâncias psicoativas, pequenos furtos, dirigir irresponsavelmente.
  • Rápida variação das emoções, passando de um estado de irritação para angustiado e depois para depressão (não necessariamente nesta ordem).
  • Sentimento de raiva freqüente e falta de controle desses sentimentos chegando a lutas corporais.
  • Comportamento suicida ou auto-mutilante.
  • Sentimentos persistentes de vazio e tédio.
  • Dúvidas a respeito de si mesmo, de sua identidade como pessoa, de seu comportamento sexual, de sua carreira profissional.

Transtorno de Personalidade Paranóide

Como se caracteriza ?

Caracteriza-se pela tendência à desconfiança de estar sendo explorado, passado para trás ou traído, mesmo que não haja motivos razoáveis para pensar assim. A expressividade afetiva é restrita e modulada, sendo considerado por muitos como um indivíduo frio. A hostilidade, irritabilidade e ansiedade são sentimentos freqüentes entre os paranóide. O paranóide dificilmente ri de si mesmo ou de seus defeitos, ao contrário ofende-se intensamente, geralmente por toda a vida quando alguém lhe aponta algum defeito.


Aspectos essenciais
  • Excessiva sensibilidade em ser desprezado.
  • Tendência a guardar rancores recusando-se a perdoar insultos, injúrias ou injustiças cometidas.
  • Interpretações errôneas de atitudes neutras ou amistosas de outras pessoas, tendo respostas hostis ou desdenhosas. Tendência a distorcer e interpretar maléficamente os atos dos outros.
  • Combativo e obstinado senso de direitos pessoais em desproporção à situação real.
  • Repetidas suspeitas injustificadas relativas à fidelidade do parceiro conjugal.
  • Tendência a se autovalorizar excessivamente.
  • Preocupações com fofocas, intrigas e conspirações infundadas a partir dos acontecimentos circundantes.

Transtorno de Personalidade Dependente

Como se caracteriza ?

Caracterizam-se pelo excessivo grau de dependência e confiança nos outros. Estas pessoas precisam de outras para se apoiar emocionalmente e sentirem-se seguras. Permitem que os outros tomem decisões importantes a respeito de si mesmas. Sentem-se desamparadas quando sozinhas. Resignam-se e submetem-se com facilidade, chegando mesmo a tolerar maus tratos pelos outros. Quando postas em situação de comando e decisão essas pessoas não obtêm bons resultados, não superam seus limites.

Aspectos essenciais
  • É incapaz de tomar decisões do dia-a-dia sem uma excessiva quantidade de conselhos ou reafirmações de outras pessoas.
  • Permite que outras pessoas decidam aspectos importantes de sua vida como onde morar, que profissão exercer.
  • Submete suas próprias necessidades aos outros.
  • Evita fazer exigências ainda que em seu direito.
  • Sente-se desamparado quando sozinho, por medos infundados.
  • Medo de ser abandonado por quem possui relacionamento íntimo.
  • Facilmente é ferido por crítica ou desaprovação.

Transtorno de Personalidade Esquizóide

Como se caracteriza ?

Primariamente pela dificuldade de formar relações pessoais ou de expressar as emoções. A indiferença é o aspecto básico, assim como o isolamento e o distanciamento sociais. A fraca expressividade emocional significa que estas pessoas não se perturbam com elogios ou críticas. Aquilo que na maioria das vezes desperta prazer nas pessoas, não diz nada a estas pessoas, como o sucesso no trabalho, no estudo ou uma conquista afetiva (namoro). Esses casos não devem ser confundidos com distimia.

Aspectos essenciais
  • Poucas ou nenhuma atividade produzem prazer.
  • Frieza emocional, afetividade distante.
  • Capacidade limitada de expressar sentimentos calorosos, ternos ou de raiva para como os outros.
  • Indiferença a elogios ou críticas.
  • Pouco interesse em ter relações sexuais.
  • Preferência quase invariável por atividades solitárias.
  • Tendência a voltar para sua vida introspectiva e fantasias pessoais.
  • Falta de amigos íntimos e do interesse de fazer tais amizades.
  • Insensibilidade a normas sociais predominantes como uma atitude respeitosa para com idosos ou àqueles que perderam uma pessoa querida recentemente.

Transtorno de Personalidade Ansiosa (evitação)

Como se caracteriza ?

Caracteriza-se pelo padrão de comportamento inibido e ansioso com auto-estima baixa. É um sujeito hipersensível a críticas e rejeições, apreensivo e desconfiado, com dificuldades sociais. É tímido e sente-se desconfortável em ambientes sociais. Tem medos infundados de agir tolamente perante os outros.

Aspectos essenciais
  • *É facilmente ferido por críticas e desaprovações.
  • Não costuma ter amigos íntimos além dos parentes mais próximos.
  • Só aceita um relacionamento quando tem certeza de que é querido.
  • Evita atividades sociais ou profissionais onde o contato com outras pessoas seja intenso, mesmo que venha a ter benefícios com isso.
  • Experimenta sentimentos de tensão e apreensão enquanto estiver exposto socialmente.
  • Exagera nas dificuldades, nos perigos envolvidos em atividades comuns, porém fora de sua rotina. Por exemplo, cancela encontros sociais porque acha que antes de chegar lá já estará muito cansado.

Transtorno de Personalidade Histriônica

Como se caracteriza ?

Caracteriza-se pela tendência a ser dramático, buscar as atenções para si mesmo, ser um eterno "carente afetivo", comportamento sedutor e manipulador, exibicionista, fútil, exigente e lábil (que muda facilmente de atitude e de emoções).

Aspectos essenciais
  • Busca freqüentemente elogios, aprovações e reafirmações dos outros em relação ao que faz ou pensa.
  • Comportamento e aparência sedutores sexualmente, de forma inadequada.
  • Abertamente preocupada com a aparência e atratividade físicas.
  • Expressa as emoções com exagero inadequado, como ardor excessivo no trato com desconhecidos, acessos de raiva incontrolável, choro convulsivo em situações de pouco importância.
  • Sente-se desconfortável nas situações onde não é o centro das atenções.
  • Suas emoções apesar de intensamente expressadas são superficiais e mudam facilmente.
  • É imediatista, tem baixa tolerância a adiamentos e atrasos.
  • Estilo de conversa superficial e vago, tendo dificuldades de detalhar o que pensa.

Transtorno de Personalidade Obsessiva (anancástica)

Como se caracteriza ?

Tendência ao perfeccionismo, comportamento rigoroso e disciplinado consigo e exigente com os outros. Emocionalmente frio. É uma pessoa formal, intelectualizada, detalhista. Essas pessoas tendem a ser devotadas ao trabalho em detrimento da família e amigos, com quem costuma ser reservado, dominador e inflexível. Dificilmente está satisfeito com seu próprio desempenho, achando que deve melhorar sempre mais. Seu perfeccionismo o faz uma pessoa indecisa e cheia de dúvidas.

Aspectos essenciais
  • O perfeccionismo pode atrapalhar no cumprimento das tarefas, porque muitas vezes detém-se nos detalhes enquanto atrasa o essencial.
  • Insistência em que as pessoas façam as coisas a seu modo ou querer fazer tudo por achar que os outros farão errado.
  • Excessiva devoção ao trabalho em detrimento das atividades de lazer.
  • Expressividade afetiva fria.
  • Comportamento rígido (não se acomoda ao comportamento dos outros) e insistência irracional (teimosia).
  • Excessivo apego a normas sociais em ocasiões de formalidade.
  • Relutância em desfazer-se de objetos por achar que serão úteis algum dia (mesmo sem valor sentimental)
  • Indecisão prejudicando seu próprio trabalho ou estudo.
  • Excessivamente consciencioso e escrupuloso em relação às normas sociais.
  •  http://www.psicosite.com.br/tra/out/personalidade.htm

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Transtornos Dissociativos






Generalidades
 
Estes transtornos são os mais explorados pela indústria cinematográfica, dada sua curiosa forma de apresentação. O aspecto central dos transtornos dissociativos (ou também chamados conversivos) é a perda total ou parcial de uma função mental ou neurológica. As funções comumente afetadas são a memória, a consciência da própria identidade, sensações corporais, controle dos movimentos corporais. Esses acometimentos estão por definição ligados a algum evento psicologicamente estressante na vida do paciente cuja ligação o paciente costuma negar e conseqüentemente o psiquiatra precisa de auxílio para detectar.
Dada a comprovação da inexistência de um fator físico detectável, sua rápida instalação e a preservação das demais funções mentais e neurológicas, as pessoas diretamente prejudicadas pelo distúrbio do paciente consideram simuladores. Esses casos ainda não foram inteiramente compreendidos o que não significa que sejam simulações. Reconhecemos nossa ignorância e justamente por ela não temos como negar sua existência. Por enquanto admite-se a existência da paralisia neurológica e psiquiátrica, uma de bases definidas, outra de bases indefinidas justamente como foi no passado com a neurologia.


Amnésia Dissociativa

O principal aspecto é a perda da memória, usualmente para eventos recentes importantes, graves o suficiente para serem tomados como simples esquecimento. Deve ser comprovada a impossibilidade de uma causa orgânica como medicamentos ou problemas cerebrais. A amnésia costuma acontecer para eventos traumáticos como acidentes ou perdas inesperadas, podendo ser específica para determinados temas, por exemplo: numa determinada boate onde ocorreu um incêndio o paciente não se recorda dos comentários de outras pessoas a respeito do cheiro de fumaça instantes antes do pânico generalizado; também não se lembrar de alguém que tentava orientar a multidão ou outra pessoa que tentou ajudá-la, somente dos doces, das bebidas, das músicas e com quem conversou. Na maioria das vezes o paciente sabe que perdeu parte da memória, alguns aborrecem-se com isso, outros ficam indiferentes e despreocupados. Os adultos jovens, os adolescentes e as mulheres são os mais acometidos por esse problema.

Há técnicas como a hipnose ou outras formas de relaxamento que permitem ao profissional experiente penetrar na parte "esquecida" da mente do paciente e fazê-lo contar o que houve. Em certos casos, psicoterapias podem também fazer com que o paciente se conscientize do que presenciou. 


Fuga Dissociativa

Na fuga dissociativa o indivíduo repentinamente perde todas suas recordações, inclusive de sua própria identidade. Inesperadamente essa pessoa muda-se de localidade, de cidade ou de estado, assumindo uma outra identidade, função e vida por vários dias. Durante esse período não se lembra nada de sua vida passada nem tem consciência de que se esqueceu de algo. Durante esse período seu comportamento é compatível com as normas sociais de maneira que ninguém percebe algo errado naquela pessoa, exceto por ser um forasteiro. Vive de forma simples, um pouco recluso, com modéstia. Subitamente recobra toda a memória, excetuando-se o período enquanto viveu a fuga dissociativa. Com o restabelecimento da memória a pessoa recobra sua vida anterior. Raramente esse episódio dura meses: comumente dura dias ou horas.


Despersonalização / Desrealização

A desrealização é a alteração da sensação a respeito de si próprio, enquanto a despersonalização é a alteração da sensação de realidade do mundo exterior sendo preservada a sensação a respeito de si mesmo. Contudo ambas podem acontecer simultaneamente. A classificação norte-americana não distingue mais a desrealização da despersonalização, encarando-as como o mesmo problema. 

Contrariamente ao que o nome pode sugerir, a despersonalização não trata de um distúrbio de perda da personalidade: este problema inclusive não tem nenhuma relação com qualquer aspecto da personalidade normal ou patológica.

O aspecto central da despersonalização é a sensação de estar desligado do mundo como se, na verdade, estivesse sonhando. O indivíduo que experimenta a despersonalização tem a impressão de estar num mundo fictício, irreal mas a convicção da realidade não se altera. A desrealização é uma sensação e não uma alteração do pensamento como acontece nas psicoses onde o indivíduo não diferencia realidade da "fantasia". Na despersonalização o indivíduo tem preservado o senso de realidade apesar de ter uma sensação de que o que está vendo não é real. É comum a sensação de ser o observador de si próprio e até sentir o "movimento" de saída de dentro do próprio corpo de onde se observa a si mesmo de um lugar de fora do próprio corpo.

A ocorrência eventual das sensações de despersonalização ou desrealização é comum. Algumas estatísticas falam que aproximadamente 70% da população em geral já experimentou alguma vez esses sintomas, não podendo se constituir num transtorno enquanto ocorrência esporádica. Porém se acontece continuamente ou com freqüência proporcionando significativo sofrimento, passa a ser considerado um transtorno. A severidade pode chegar a um nível de intensidade tal que o paciente deseja morrer a continuar vivendo.

O diagnóstico desse transtorno dissociativo só pode ser feito se outros transtornos foram descartados como as síndromes psicóticas, estados de depressão ou ansiedade, especialmente o pânico. Nessas situações as despersonalizações e desrealizações são comuns constituindo-se num sintoma e não num transtorno à parte.
Não há tratamento eficaz conhecido para esses sintomas isoladamente.


Personalidade Múltipla

Ao contrário do que poderia parecer, este transtorno nada tem a ver com os transtornos de personalidade, está classificado entre os transtornos dissociativos porque existem várias personalidades dentro de uma só pessoa e essas personalidades não são necessariamente patológicas. No transtorno de personalidade não há amnésias, mas uma conduta rotineiramente inadaptada socialmente. 

O aspecto essencial da personalidade múltipla é a existência de duas ou mais personalidades distintas dentro de um indivíduo, com apenas uma delas evidenciando-se a cada momento. Cada personalidade é completa, com suas próprias memórias, comportamento e gostos de forma bastante elaborada e complexa. As personalidades são bastante independentes umas das outras sendo possível inclusive terem comportamentos opostos, por exemplo, uma sendo sexualmente promíscua e outra recatada. Em alguns casos há completo bloqueio de memória entre as personalidades, noutros casos há conhecimento podendo gerar rivalidades ou fraternidades. O observador externo que só conheça uma das personalidades não notará nada de anormal com esta pessoa. As personalidades podem ser do sexo oposto, ter idades diferentes e até de outras raças.

O primeiro episódio de mudança de personalidade pode ser precedido de um evento forte como uma tragédia. Com o passar do tempo essa pessoa pode continuar tendo as "viradas" na personalidade sem fatores precipitantes. A mudança de uma personalidade para outra pode ser súbita ou ocorrer numa espécie de período confusional transitório, pode acontecer durante uma sessão de relaxamento ou de psicoterapia.

Nada se sabe a respeito das causas desse transtorno, mas admite-se que é mais freqüente do que se suspeitava antigamente. Atualmente as psicoterapias são as únicas formas de abordagem dos casos. Não há uma medicação eficaz.


Transtorno Dissociativo Motor

Os transtornos motores são os mais comuns do grupo das dissociações. As queixas que esses pacientes costumam apresentar são fraqueza ao realizar um determinado movimento, andar instável ou inseguro, movimentos anormais, tremores, contrações involuntárias. Os sintomas costumam se intensificar quando o paciente é observado. Apesar dessas queixas dificilmente esses pacientes se ferem, ao contrário do que acontece nos casos neurológicos propriamente ditos. Esse distúrbio é aproximadamente cinco vezes mais comum em mulheres do que em homens. Um aspecto que muitas vezes chama a atenção é a relativa acomodação com a situação. Ao contrário de uma pessoa que repentinamente passa a necessitar de uma cadeira-de-rodas, por exemplo, esses pacientes reagem com relativa tranqüilidade e indiferença a sua incapacidade física, não se importando com seu problema.

 
Transtorno Dissociativo Sensitivo

É equivalente ao transtorno motor sendo a função neurológica afetada, mais freqüentemente a sensorial, o tato, a audição e a visão. Podem manifestar-se com perda parcial ou completa das sensações táteis de determinada área do corpo, principalmente as extremidades (pés e mãos). Nestes casos todas as funções táteis costumam estar acometidas para o toque, para a dor e para a temperatura. Assim o paciente queixa-se de anestesia num lado inteiro do corpo ou nas mãos ou pés. Os órgãos dos sentidos especiais como audição, visão podem ser afetados provocando surdez, visão turva, cegueira, visão em túnel. Tanto ambos os lados podem ser acometidos simultaneamente como de um lado só. Novamente esses pacientes não se ferem por causa de seu transtorno, mas se isso acontecer como fato isolado não se poderá excluir o diagnóstico. Tanto as alterações motoras como as sensoriais costumam ser limitadas a um período de tempo com completa recuperação posterior, mas o mesmo quadro ou outro semelhante pode surgir após a recuperação.


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Dissociação

Os distúrbios dissociativos além de pouco conhecidos geram constantes desentendimentos entre os profissionais da saúde mental, primeiro por ser pouco entendida, depois por se usar os mesmos termos para se designar coisas diferentes.

Como ainda não se chegou a um consenso sobre o assunto, a desavença continua existindo já que os órgãos oficiais de pesquisa de diferentes países ainda não concordam em seus pontos de vista.

Há profissionais que entendem a dissociação como um mecanismo de defesa normal que atinge as pessoas em diferentes graus. Esses profissionais entendem a dissociação como uma habilidade, uma capacidade e não como uma deficiência ou manifestação patológica.

A despersonalização e a desrealização são as manifestações mais comuns no grupo das dissociações, e assim como a ansiedade são aceitas como normais desde que limitadas a situações específicas e não acompanhadas de alguma síndrome psicopatológica. O grande argumento contra a aceitação da despersonalização ou da resrealização como um mecanismo de defesa é que este processo pode surgir espontaneamente, mesmo na ausência de ameaças externas

O DSM-IV define assim as dissociações: "A característica essencial dos Transtornos Dissociativos é uma perturbação nas funções habitualmente integradas de consciência, memória, identidade ou percepção do ambiente. O distúrbio pode ser súbito ou gradual, transitório ou crônico.

A OMS define:"Os transtornos dissociativos ou conversivos, constituem-se na perda parcial ou completa da integração normal entre memória, consciência de identidade, sensação imediata e controle dos movimentos corporais

"Temos aqui a classificação da OMS dos transtornos dissociativos:

Amnésia Dissociativa: caracterizada por uma incapacidade de recordar informações pessoais importantes, em geral de natureza traumática ou estressante, demasiadamente extensa para ser explicada pelo esquecimento normal.

Fuga Dissociativa: caracterizada por uma viagem súbita para longe de casa ou do local habitual de trabalho, acompanhada por uma incapacidade de recordar o próprio passado e confusão acerca da identidade pessoal ou adoção de uma nova identidade.

Estupor Dissociativo: o comportamento do indivíduo é como do estupor com diminuição ou ausência de movimentos voluntários e responsividade normal aos estímulos, só que sem uma base física definida como no estupor usual.

Transtorno de Personalidade Múltipla (Transtorno Dissociativo de Identidade segundo DSM-IV): caracterizado pela presença de duas ou mais identidades ou estados de personalidade distintos, que assumem recorrentemente o controle do comportamento do indivíduo, acompanhada por uma incapacidade de recordar importantes informações pessoais e demasiadamente extensa para ser explicada pelo esquecimento normal.

Transtorno de Transe ou Possessão: perda temporária do senso de identidade pessoal sendo preservada a consciência do ambiente, a pessoa age como se tomada por uma força, espírito ou outra personalidade. O diagnóstico não deve ser dado no âmbito religioso.

Transtorno Motor Dissociativo: é a perda total ou parcial da capacidade de mover um membro. Pode manifestar-se como movimentos fracos, lentos ou descoordenados.

Transtorno Dissociativo de Movimento e Sensação: esta é uma classificação especial para os casos que sejam uma mistura de dissociação motora e sensorial.

Convulsões Dissociativas: são também conhecidas como pseudoconvulsões, ou seja, manifestação convulsiva com eletroencefalograma normal.

Anestesia e Perda Sensorial Dissociativa: as formas mais comuns de apresentação desse problema são com comprometimento do tato e da visão, geralmente como visão em túnel, visão borrada, diminuição da acuidade (capacidade de ver detalhes).

A classificação norte-americana é diferente da classificação da OMS quanto à despersonalização e à desrealização. A primeira considera as desrealizações e despersonalizações como pertencentes ao grupo das dissociações enquanto que a OMS a inclui no capítulo dos transtornos somatoformes, estresse e neurótico.

Transtorno de Despersonalização-Desrealização: caracterizado por um sentimento persistente ou recorrente de estar distanciado dos próprios processos mentais ou do próprio corpo, acompanhado por um teste de realidade intacto.

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