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segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Xadrez para todos e todas: Xadrez descobre novos talentos em Forquilhinha
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domingo, 25 de novembro de 2012
Meio Ambiente e Cidadania: Blog Revelação 2012 - Vote de hoje até 18/12/2012
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sábado, 24 de novembro de 2012
sábado, 10 de novembro de 2012
F43 Reações ao “stress” grave e transtornos de adaptação
Esta categoria difere das outras na medida que sua definição não repousa exclusivamente sobre a sintomatologia e a evolução, mas igualmente sobre a existência de um ou outro dos dois fatores causais seguintes: um acontecimento particularmente estressante desencadeia uma reação de "stress" aguda, ou uma alteração particularmente marcante na vida do sujeito, que comporta conseqüências desagradáveis e duradouras e levam a um transtorno de adaptação.
Embora fatores de "stress" psicossociais ("life events") relativamente pouco graves possam precipitar a ocorrência de um grande número de transtornos classificados em outra parte neste capítulo ou influenciar-lhes o quadro clínico, nem sempre é possível atribuir-lhes um papel etiológico, quanto mais que é necessário levar em consideração fatores de vulnerabilidade, freqüentemente idiossincráticos, próprios de cada indivíduo; em outros termos, estes fatores não são nem necessários nem suficientes para explicar a ocorrência e a natureza do transtorno observado.
Em contraste, para os transtornos reunidos aqui sob F43, admite-se
que sua ocorrência é sempre a conseqüência direta de um "stress" agudo
importante ou de um traumatismo persistente. O acontecimento estressante
ou as circunstâncias penosas persistentes constituem o fator causal
primário e essencial, na ausência do qual o transtorno não teria
ocorrido. Os transtornos reunidos neste capítulo podem assim ser
considerados como respostas inadaptadas a um "stress" grave ou
persistente, na medida em que eles interferem com mecanismos adaptativos
eficazes e entravam assim o funcionamento social.
F43.0 Reação aguda ao "stress"
Transtorno transitório que ocorre em indivíduo que não apresenta nenhum outro transtorno mental manifesto, em seguida a um "stress" físico e/ou psíquico excepcional, e que desaparece habitualmente em algumas horas ou em alguns dias. A ocorrência e a gravidade de uma reação aguda ao "stress" são influenciadas por fatores de vulnerabilidade individuais e pela capacidade do sujeito de fazer face ao traumatismo.
A sintomatologia é tipicamente mista e variável e comporta de início um estado de aturdimento caracterizado por um certo estreitamento do campo da consciência e dificuldades de manter a atenção ou de integrar estímulos, e uma desorientação. Este estado pode ser seguido quer por um distanciamento do ambiente (podendo tomar a forma de um estupor dissociativo - ver F44.2) ou de uma agitação com hiperatividade (reação de fuga). O transtorno se acompanha freqüentemente de sintomas neurovegetativos de uma ansiedade de pânico (taquicardia, transpiração, ondas de calor).
F43.0 Reação aguda ao "stress"
Transtorno transitório que ocorre em indivíduo que não apresenta nenhum outro transtorno mental manifesto, em seguida a um "stress" físico e/ou psíquico excepcional, e que desaparece habitualmente em algumas horas ou em alguns dias. A ocorrência e a gravidade de uma reação aguda ao "stress" são influenciadas por fatores de vulnerabilidade individuais e pela capacidade do sujeito de fazer face ao traumatismo.
A sintomatologia é tipicamente mista e variável e comporta de início um estado de aturdimento caracterizado por um certo estreitamento do campo da consciência e dificuldades de manter a atenção ou de integrar estímulos, e uma desorientação. Este estado pode ser seguido quer por um distanciamento do ambiente (podendo tomar a forma de um estupor dissociativo - ver F44.2) ou de uma agitação com hiperatividade (reação de fuga). O transtorno se acompanha freqüentemente de sintomas neurovegetativos de uma ansiedade de pânico (taquicardia, transpiração, ondas de calor).
Os sintomas se manifestam
habitualmente nos minutos que seguem a ocorrência do estímulo ou do
acontecimento estressante e desaparecem no espaço de dois a três dias
(freqüentemente em algumas horas). Pode haver uma amnésia parcial ou
completa (F44.0) do episódio.
Quando os sintomas persistem, convém considerar uma alteração do diagnóstico (e do tratamento).
Choque psíquico
Estado de crise
Fadiga de combate
Reação aguda (à) (ao):
· crise
· "stress"
F43.1 Estado de "stress" pós-traumático
Este transtorno constitui uma
resposta retardada ou protraída a uma situação ou evento estressante (de
curta ou longa duração), de natureza excepcionalmente ameaçadora ou
catastrófica, e que provocaria sintomas evidentes de perturbação na
maioria dos indivíduos. Fatores predisponentes, tais como certos traços
de personalidade (por exemplo compulsiva, astênica) ou antecedentes do
tipo neurótico, podem diminuir o limiar para a ocorrência da síndrome ou
agravar sua evolução; tais fatores, contudo, não são necessários ou
suficientes para explicar a ocorrência da síndrome.
Os sintomas típicos incluem a
revivescência repetida do evento traumático sob a forma de lembranças
invasivas ("flashbacks"), de sonhos ou de pesadelos; ocorrem num
contexto durável de "anestesia psíquica" e de embotamento emocional, de
retraimento com relação aos outros, insensibilidade ao ambiente,
anedonia, e de evitação de atividades ou de situações que possam
despertar a lembrança do traumatismo.
Os sintomas precedentes se
acompanham habitualmente de uma hiperatividade neurovegetativa, com
hipervigilância, estado de alerta e insônia, associadas freqüentemente a
uma ansiedade, depressão ou ideação suicida. O período que separa a
ocorrência do traumatismo do transtorno pode variar de algumas semanas a
alguns meses. A evolução é flutuante, mas se faz para a cura na maioria
dos casos. Em uma pequena proporção de casos, o transtorno pode
apresentar uma evolução crônica durante numerosos anos e levar a uma
alteração duradoura da personalidade (F62.0).
Neurose traumática
F43.2 Transtornos de adaptação
Estado de sofrimento e de
perturbação emocional subjetivos, que entravam usualmente o
funcionamento e o desempenho sociais. ocorrendo no curso de um período
de adaptação a uma mudança existencial importante ou a um acontecimento
estressante. O fator de "stress" pode afetar a integridade do ambiente
social do sujeito (luto, experiências de separação) ou seu sistema
global de suporte social e de valor social (imigração, estado de
refugiado); ou ainda representado por uma etapa da vida ou por uma crise
do desenvolvimento (escolarização, nascimento de um filho, derrota em
atingir um objetivo pessoal importante, aposentadoria). A predisposição e
a vulnerabilidade individuais desempenham um papel importante na
ocorrência e na sintomatologia de um transtorno de adaptação; admite-se,
contudo, que o transtorno não teria ocorrido na ausência do fator de
"stress" considerado. As manifestações, variáveis, compreendem: humor
depressivo, ansiedade, inquietude (ou uma combinação dos precedentes),
sentimento de incapacidade de enfrentar, fazer projetos ou a continuar
na situação atual, assim como certa alteração do funcionamento
cotidiano.
Transtornos de conduta podem estar associados, em
particular nos adolescentes. A característica essencial deste transtorno
pode consistir de uma reação depressiva, ou de uma outra perturbação
das emoções e das condutas, de curta ou longa duração.
Choque cultural
Hospitalismo da criança
Reação de luto
Exclui:
transtorno ligado à angústia de separação na infância (F93.0)
F43.8 Outras reações ao "stress" grave
F43.9 Reação não especificada a um "stress" grave
F43.9 Reação não especificada a um "stress" grave
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